As
Quatro Raças Originárias
Inicialmente,
visaremos às origens terrestres da humanidade, segundo as tradições históricas
e esotéricas, confirmadas pela ciência antropológica e etnológica dos nossos
dias.
As
quatro raças, que atualmente compartilham o globo terrestre, são filhas de
terras e de zonas diversas. Criações sucessivas, lentas elaborações da terra em
trabalho, os continentes têm emergido dos mares, com consideráveis intervalos
de tempo a que os velhos sacerdotes da Índia chamavam interdiluvianos. Através
de milhares de anos, cada continente gerou a sua flora e a sua fauna coroada
por uma raça humana de cor diferente.
Fragmentos de Édouard Schuré
RAÇAS
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Vermelha
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O
Continente Austral, engolido pelo último grande dilúvio, foi o berço da raça
vermelha primitiva, de que os índios da América não são senão os restos
procedentes de trogloditas, que, ao afundar do seu continente, se refugiaram
nos cumes das montanhas. Segundo as tradições brahmânicas, a civilização
teria começado na Terra há cinqüenta mil anos (50.000 anos), com esta raça,
sobre o Continente austral, quando a Europa inteira e uma parte da Ásia
estavam ainda sob a água. As suas mitologias falam também de uma raça de
gigantes anterior – confirmada por outros povos, em suas mitologias e segundo
a antropologia. Têm-se encontrado em certas cavernas do Tibet ossadas humanas
gigantescas, cuja conformação parece mais de macaco que de homem. Pertencem a
uma humanidade primitiva, intermediária, ainda vizinha da animalidade, que
não possuía nem linguagem articulada, nem organização social, nem religião.
Enfim, o Continente Austral, hoje submergido, chamado ATLÂNTIDA pelo Filósofo
grego Platão. E que segundo as tradições egípcias, um grande cataclismo o
destruiu em parte, dispersando-lhe os restos. Várias raças polinésias assim
como os índios da América do Norte e os Astecas, que Francisco Pizarro
encontrou no México, são os sobreviventes da antiga Raça Vermelha, cuja
civilização, para sempre perdida, teve seus dias de glória e de esplendor
material. Todos esses pobres retardatários trazem na alma a melancolia
incurável das velhas raças que se consomem sem esperança.
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Preta
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A
África é a mãe da raça negra, denominada etiópica pelos gregos. Após a Raça
Vermelha é a Raça Negra que domina o globo. É necessário procurar o seu time
superior não no negro comum, mas sim, no abissínio e no núbio, nos quais se
conserva o caráter dessa raça chegada ao seu apogeu. Os negros invadiram o
Sul da Europa em tempos pré-históricos, tendo sido dali repelido pelos brancos.
A sua recordação apagou-se completamente das nossas tradições populares,
deixando, todavia, nela duas impressões indeléveis: o horror ao dragão, que
constituiu o emblema dos seus reis, e, a idéia de que o diabo é negro. Por
seu turno, os negros devolveram o insulto à raça sua rival, fazendo o diabo
branco. Nos tempos longínquos da sua soberania, os negros possuíam centros
religiosos no Alto Egito e na Índia. As suas povoações ciclópicas ameaçavam
as montanhas da África, do Cáucaso e da Ásia central. A sua organização
social consistia numa teocracia absoluta. No vértice, sacerdotes temidos como
deuses; na base, tribos inquietas, sem família reconhecida, as mulheres
escravas. Esses sacerdotes possuíam conhecimentos profundos, o princípio da
unidade divina do universo e o culto dos astros que, sob o nome de sabeísmo,
se infiltrou nos povos brancos. Entre a ciência dos sacerdotes negros e o
fetichismo grosseiro dos povos, não existia, porém, ponto intermediário, de
arte idealista, de mitologia sugestiva. Quanto ao mais, possuíam uma
indústria já adiantada, sobretudo a arte de manejar pela balística, massas
colossais de pedras e de fundir os metais em fornos imensos em que faziam
trabalhar os prisioneiros de guerra. Entre esta raça poderosa, pela
resistência física, pela energia passional e pela capacidade afetiva, a
religião foi, pois, o império da força pelo terror. A Natureza e Deus nunca
apareceram à consciência desses povos infantes senão sob a forma do dragão,
do terrível animal antediluviano, que os reis faziam pintar nas suas
bandeiras e que os sacerdotes esculpiam sobre as portas dos Templos.
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Amarela
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A
Ásia deu à luz a raça amarela, que se mantém com os chineses. É o povo
oriental. O mais espiritual da Terra.
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Branca
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Esta
raça saiu das florestas da Europa, dentre as tempestades do Atlântico e os
sorrisos do Mediterrâneo. Se o Sol da África chocou a Raça Negra, pode-se
dizer que os gelos do Pólo Ártico veriam a eclosão da Raça Branca, que são os
hiperbóreos de que fala a mitologia grega. Esses homens de cabelos ruivos e
olhos azuis vieram do Norte através de florestas alumiadas de clarões
boreais, acompanhadas por cães e renas, sob o comando de chefes temerários e
incitados por mulheres videntes. Madeixas de ouro e olhos azuis: cores
predestinadas. Tal raça devia criar o culto do Sol e do Fogo Sagrado e trazer
ao mundo a nostalgia do Céu. E não tarda realmente que ela ora se revolte
contra ele até o querer escalar (Ex: Torre de Babel), ora se prosterne ante
os seus esplendores numa adoração absoluta.
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A
HISTÓRIA Atual
As
pesquisas mais recentes indicam que a espécie humana surgiu na África, há cerca
de 5 milhões de anos. Ali, num ambiente tropical, reuniram-se as condições que
permitiram uma lenta evolução. A civilização oriental é mais antiga do que a
ocidental. Pesquisas recentes de antropólogos e arqueólogos concluem que a
espécie humana surgiu na África por volta de 5 milhões de anos atrás. Depois
dos tempos “pré-históricos”, que foram os mais extensos do desenvolvimento do
“homo sapiens”, apenas por volta de 6.000 a 5.000 a. C. é que se iniciaram os
“tempos históricos” , com a introdução do emprego de metais (bronze e ferro) e
início da socialização humana, em aldeias neolíticas e a invenção da escrita. A
partir daí, já se havendo espalhado por todo o Oriente, o ser humano se
organizou às margens dos seus rios em grandes civilizações, das quais as mais
famosas foram: a egípcia,a mesopotâmica, a fenícia, a hebraica (Oriente Próximo
, em área conhecida como Crescente Fértil, pois distribuíram-se geograficamente
em forma de uma meia-lua); a hitita ( na Ásia Menor); a persa ( na Ásia
Central); a hindu e a chinesa ( no Extremo-Oriente). Todas essas civilizações
possuíam traços em comum. Economia: basicamente agrícola, com trocas de
mercadorias. Em segundo lugar, o comércio, de início a troca direta e mais tarde
com moedas, já cunhadas a partir do século VII a.C.. Sociedade: essencialmente
patriarcal, onde o núcleo básico era a família. A mulher era considerada uma
propriedade. Exceção foi o Egito aonde as mulheres chegaram aos mais altos
cargos de mando. Vida Política: o poder era absoluto e tinha o caráter
teocrático. No Egito, o Faraó era considerado o filho do deus mais importante
(inicialmente Hórus e depois Rá, o deus-sol). Entre os mesopotâmicos, o rei era
o sacerdote de Amu, o deus do céu; na Pérsia, representava Ahura-Masda, o deus
do bem. Na China, era o filho do céu. Entre os hebreus e os hindus, a
influência dos sacerdotes sobre os governantes era enorme. Religiões: Tiveram
grande importância, o que se traduziu visivelmente no plano político e artístico.
Arte, literatura e ciência: no Oriente, o homem de cultura sempre procurou a
transcendência para uma esfera divina, quer nas artes, quer na ciência. A
astronomia se desenvolveu muito, em conjunto com a astrologia, especialmente na
Mesopotâmia: estrelas, relógios de sol e clepsidras. A matemática era
desenvolvida (sistema sexagesimal, bases de Geometria, medidas de áreas e
volumes desenvolvidas por egípcios e mesopotâmicos), cálculo do valor de “pi”,
feito por hindus e chineses; invenção de algarismos ditos arábicos pelos
hindus, sistema decimal criado pelos egípcios. Alfabeto: foi uma invenção dos
fenícios, a partir da escrita cuneiforme. Os gregos, posteriormente,
aperfeiçoaram a escrita oriental acrescentando as vogais.
Comentário:
Enfim,
muito se diz, porém entre fato e boato, o que se pode ter certeza é que a
evolução se deu. Particularmente acredito que é muita mais verídica e aceita a
história contada por Édouard Schuré
em sua coleção “Os Grandes Iniciados –
História Oculta das Religiões”. Me parece tratar-se de um fenômeno
literário, devido a quantidade de livros vendidos no mundo inteiro. É fato, de
que no texto da “História e/ou estória atual”, não se pode negar vários
parágrafos referentes aos deuses, como nos confirma as mitologias de todo
mundo. Também algumas, senão todas, descobertas citadas, são mais ou menos
confirmadas. No entanto, devo chamar-lhes a atenção para cada Mestre Maior que
despontava a cada época, independente do que surgia ou se descobria naquele
período de tempo. E, principalmente, os ensinamentos de cada um deles, que
pretendo divulgar aqui neste espaço, para que seja comparado e absorvido por
todos aqueles que se interessam ou precisam se interessar em sua própria
evolução pessoal. Este site foi elaborado de forma que pudesse instruir, e
ainda, foi feito com muito amor, visando divulgar tais ensinamentos para quem
sabe um dia a grande maioria da humanidade serem de pessoas dignas de se
chamarem “Humanas”.
obrigado por suas palavras onde podemos nos consagrar na"umbanda de todos nos"
ResponderExcluirpodia ter falado mais da raça amarela :(
ResponderExcluirO quadro das raças chega ser ridículo informações de conotações duvidosas e seguindo mentiras replicadas a seculos. Acredito que o texto a baixo faça mais sentido.
ResponderExcluirAgradeço por ter encontrado este tema, pois intereso-me por estas questões que são dificeis de se encontrar.Obrigada
ResponderExcluirmuito obrigada por terem abordado este tema.
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